domingo, 24 de julho de 2011

Revelações

Autor: Caio de Matos Vital

Éramos nós cegos, atados.
Éramos nus, par de nativos...
Éramos nós um só ser vivo.
Éramos nus, olhar dilatado...

Até que um dia abrimos os olhos
E nossas vergonhas, cobrimos.
Nos divimos em dois solitários,
Nos desatamos e nos descobrimos...

Cada um acabou do seu lado
E uma parede de rotina se fez...
Fomos chorando, acabamos calados.
Choro e silêncio; o amor se desfez

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